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Bandeira
Escudo
Sigla: SP
Capital: São Paulo
Área: 248.219,481 km²
Número de municípios: 645
Vegetação: mangues no litoral, mata Atlântica e floresta tropical no resto do território
Clima: tropical atlântico no litoral, tropical de altitude no interior
Região: Sudeste
População: 45.919.049 (IBGE, 2019)
Densidade demográfica: 166,25 habitantes por km²
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,783
Participação no PIB Nacional: 32,5%
A colonização de São Paulo começou em 1532 quando, em 21 de janeiro, Martim Afonso de Souza fundou a povoação que iria transformar-se na Vila de São Vicente, uma das mais antigas do Brasil e a mais remota da Colônia.
Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita, pois facilitava a defesa contra ataques de índios hostis. Nesse lugar, fundaram um colégio em 25 de janeiro de 1554, ao redor do qual se iniciou a construção das primeiras casas de taipa, que dariam origem ao povoado de São Paulo de Piratininga. Em 1560, o povoado ganhou foros de vila.
Em 1532, teve início a colonização da área onde hoje se encontra o Estado de São Paulo, com a fundação da vila de São Vicente, a mais antiga do Brasil, por Martin Afonso de Sousa. Até o século XIX, a economia da região baseou-se na agropecuária de subsistência.
Essa base agrícola, calcada na cultura cafeeira, juntamente com as condições favoráveis à obtenção de energia elétrica e a qualificação profissional dos imigrantes europeus, principalmente italianos, compuseram os fatores fundamentais, que permitiram o acúmulo de capital e o fornecimento de matérias-primas para o rápido desenvolvimento da região.
O café tornou-se o responsável pelo crescimento da população, propiciando também a extensão das estradas de ferro. A proximidade entre o principal centro consumidor de produtos – a cidade de São Paulo – e o porto de Santos forneceu condições excelentes para o desenvolvimento de todo o Estado, que comanda, ainda hoje, a vida econômica do país.
O processo de urbanização no Estado intensificou-se a partir do final do século XIX, quando a região começou a receber migrantes de outros locais do Brasil, tornando-se centro de uma ativa propaganda política republicana.
No início do século XX, São Paulo detém, junto com o Estado de Minas Gerais, o controle da política brasileira, situação que se mantém até a Revolução de 1930, que coloca fim à liderança da oligarquia cafeeira. Inconformada com seu afastamento do poder, a oligarquia desencadeia a Revolução Constitucionalista de 1932, na qual os paulistas foram derrotados.
São Paulo tem como limites os estados do Rio de Janeiro (a nordeste), Minas Gerais (a norte e a nordeste), Mato Grosso do Sul (a oeste) e Paraná (ao sul). A leste, é banhado pelo Oceano Atlântico.
O Estado possui em torno de 900 mil hectares de floresta tropical. São 21 parques estaduais, 24 estações ecológicas, 19 estações experimentais, 13 florestas preservadas, duas reservas estaduais e dois viveiros florestais.
No Brasil, apenas 8% da cobertura florestal da Mata Atlântica mantém suas características originais. No Estado de São Paulo encontra-se 18% desse remanescente. A Mata Atlântica é reconhecida pela Unesco como Reserva da Biosfera e as Reservas Florestais Atlânticas do Sudeste do Brasil também detêm o título de Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade.
No sul do estado, um conjunto de 25 áreas litorâneas preservadas nos municípios de Iguape, Cananéia e Peruíbe é escolhido em 1999 como patrimônio das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco).
A culinária de São Paulo misturava os costumes dos povos ibéricos, indígenas e africanos, até que a partir do século XIX, com a chegada dos imigrantes italianos, árabes, japoneses, alemães, ingleses, chineses, eslavos, gregos, entre outros, a cidade passou a ser o maior centro histórico-gastronômico de muita importância, também em escala mundial, dava a riqueza da sua diversidade.